26º dia - América
23/11/2016
653 km (12.297 km)
Boa noite de sono. Pernilongos fizeram a festa!
Ao preparar as motos para a partida, no momento de lubrificar a corrente da XT, percebi algo diferente ao girar a roda traseira, inspecionando a corrente descobri um rolete afinado, um só, mas quando ele passava pelo pinhão a corrente afrouxava, finalmente descobri o que deixava a corrente "oval". Isso, na verdade, se tornou um problema: se o rolete estava fino, como estaria o pino de dentro? Será que essa corrente iria estourar?
Ao preparar as motos para a partida, no momento de lubrificar a corrente da XT, percebi algo diferente ao girar a roda traseira, inspecionando a corrente descobri um rolete afinado, um só, mas quando ele passava pelo pinhão a corrente afrouxava, finalmente descobri o que deixava a corrente "oval". Isso, na verdade, se tornou um problema: se o rolete estava fino, como estaria o pino de dentro? Será que essa corrente iria estourar?
Nesse momento, lembrei da corrente meia vida que joguei fora lá na Ruta 40, no 9º dia de viagem (Ushuaia - 9º dia - Zapala). Aliás é bem provável que este elo tenha sofrido algum esforço maior pela ação do amortecedor quebrado ou até pelo tombo, e veio se deteriorando de lá para cá. O medo é a corrente estourar, então seguimos com cuidado até encontrar uma oficina que possa ajudar no problema, pois ainda tenho uma emenda de clip guardada.
Tocamos pela 251 e pouco antes do final dela, cruzamos com um motociclista argentino que nos acenou para pararmos. O cara, estilo motoqueiro americano, estava em uma Yamaha antiga de motor grande, preta, perguntou se a gente não tinha um pouco de gasolina, porque ele não tinha conseguido abastecer em Rio Colorado e o combustível acabaria antes de General Conesa, claro que a gente disse sim. Então, o doido enfiou a mão por dentro da jaqueta e arrancou uma mangueira fina de plástico enrolada (esse cara é preparado!), juntou no bidon do Ednei e foi abastecendo, enquanto o papo rolava, o cara perguntou quanto nos devia, lógico que não aceitamos pagamento, e ele foi enchendo o tanque! Depois que o argentino foi embora comentei com o Ednei: acho que fomos enganados! Esse cara nos deu um golpe, viu a velocidade que o mala apareceu com uma mangueira? Só risada!
Chegamos em Rio Colorado (abastecemos! Tomamos um golpe mesmo...kkk) e procuramos uma oficina para tratar do assunto da corrente, depois de perguntar muito, indicaram ir ao Sr. Piñol.
Na oficina, o Sr. Piñol, muito atencioso, olhou a corrente e falou que era moleza, só trocar o pedaço da corrente com problema e emendar, então vamos ao serviço!
Porém, depois de cortar a corrente... eles descobriram que o pedaço de corrente que eles tinham não era da mesma medida! A saída foi pegar minha emenda e somar a mais outra, pois a corrente ficou curta demais; foi feito o que era possível. Agora a tocada vai ter que ser cuidadosa demais, sem trancos e em menor velocidade, mas acabou a relação "oval". Não curto muito emendas, e ainda por cima, agora tenho duas, e uma na sequência da outra!
Saímos da 22 e pegamos a 154 rumo ao norte, uma estrada simples, com um pouco de buraco, mas que não atrapalharam a tocada, ao fim da 154 seguimos pela 152. Em Santa Rosa, viramos para a 5 e em Trenque Lauquen partimos para a 33, que nos levaria a Rosário, todas estas rodovias em bom estado.
A parada para conserto da moto nos atrasou e foi possível chegar em América, uma pequena cidade toda quadrada, com casas sem muro e gramado na frente. Encontramos o hotel Residencia Txoko-Maite, negociamos o preço e nos fizeram abaixo da tabela, por um pulo do gato: a recepcionista falou bem baixinho, se a gente queria o preço sem impostos, dissemos que sim e o desconto foi dado. Ela frisou que não podia contar para ninguém (como se fossemos contar...kkk) e não podia pedir nota no outro dia.... por nós, tudo bem!
Na oficina, o Sr. Piñol, muito atencioso, olhou a corrente e falou que era moleza, só trocar o pedaço da corrente com problema e emendar, então vamos ao serviço!
Porém, depois de cortar a corrente... eles descobriram que o pedaço de corrente que eles tinham não era da mesma medida! A saída foi pegar minha emenda e somar a mais outra, pois a corrente ficou curta demais; foi feito o que era possível. Agora a tocada vai ter que ser cuidadosa demais, sem trancos e em menor velocidade, mas acabou a relação "oval". Não curto muito emendas, e ainda por cima, agora tenho duas, e uma na sequência da outra!
Saímos da 22 e pegamos a 154 rumo ao norte, uma estrada simples, com um pouco de buraco, mas que não atrapalharam a tocada, ao fim da 154 seguimos pela 152. Em Santa Rosa, viramos para a 5 e em Trenque Lauquen partimos para a 33, que nos levaria a Rosário, todas estas rodovias em bom estado.
A parada para conserto da moto nos atrasou e foi possível chegar em América, uma pequena cidade toda quadrada, com casas sem muro e gramado na frente. Encontramos o hotel Residencia Txoko-Maite, negociamos o preço e nos fizeram abaixo da tabela, por um pulo do gato: a recepcionista falou bem baixinho, se a gente queria o preço sem impostos, dissemos que sim e o desconto foi dado. Ela frisou que não podia contar para ninguém (como se fossemos contar...kkk) e não podia pedir nota no outro dia.... por nós, tudo bem!
O jantar foi no hotel mesmo, um simples filé de frango matou a fome do dia!
Hoje foram 653 km percorridos, faltam 2.729 km e 4 dias (a média abaixou para 682/dia).
Dicas:
- Gasolina: a última abastecida com o preço patagônico de 13,77 AR (2,754 BRL) foi em Rio Colorado, depois já passou para 14,49 AR (2,898 BRL).
- Piñol Motos - Juan B. Justo, 967 - Rio Colorado - Fone: 02931 43-2783
- Hotel Txoko-Maite - Doctor Banfi 208, América - Tel: (02337) 45 2359 - www.hoteltxokomaite.com. Ótimo hotel.
Hoje foram 653 km percorridos, faltam 2.729 km e 4 dias (a média abaixou para 682/dia).
Dicas:
- Gasolina: a última abastecida com o preço patagônico de 13,77 AR (2,754 BRL) foi em Rio Colorado, depois já passou para 14,49 AR (2,898 BRL).
- Hotel Txoko-Maite - Doctor Banfi 208, América - Tel: (02337) 45 2359 - www.hoteltxokomaite.com. Ótimo hotel.
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