10 de dezembro de 2012
9 de setembro de 2012
Canastra 2012 - 4º Dia - Volta para casa!
A volta para casa foi bem tranquila, sem incidentes, nos despedimos do Caio em São Sebastião do Paraíso, me despedi do Julian mais a frente, e cheguei em casa tranquilamente.
Essa viagem, depois de 16 anos sem andar de moto... me ensinou algumas coisas que precisarei dar mais atenção, pois a coluna tá doendo!! Então acho que vou ter que me dedicar um pouco aos exercícios, quem sabe uma academia, e perder um pouco do peso corporal extra... que venha o Chile!
VÍDEO DA EXPEDIÇÃO!!
Dicas:
Pousada Fazendinha da Canastra
(37) 3435.1111
contato@fazendinhadacanastra.com.br
8 de setembro de 2012
Canastra 2012 - 3º Dia - Mais passeios
Hoje vamos por caminhos desconhecidos, pegamos algumas informações de caminhos com o dono da pousada e vamos tentar achar algumas cachoeiras.
Rodando e perguntando chegamos na Cachoeira do..?....kkkk. Esqueci o nome do lugar (se alguém reconhecer nas fotos, posta uma mensagem). E mais um aprendizado para a viagem ao Chile, não se esqueça dos lugares que visitar!
Novamente, paga-se para entrar para o tiozinho na varanda da casa, e muita gente, nessa tinha tanta gente que não havia espaço para chegar na água. Resolvemos então fugir um pouco do povo e subimos para o alto.
Rodando e perguntando chegamos na Cachoeira do..?....kkkk. Esqueci o nome do lugar (se alguém reconhecer nas fotos, posta uma mensagem). E mais um aprendizado para a viagem ao Chile, não se esqueça dos lugares que visitar!
Novamente, paga-se para entrar para o tiozinho na varanda da casa, e muita gente, nessa tinha tanta gente que não havia espaço para chegar na água. Resolvemos então fugir um pouco do povo e subimos para o alto.
E o povo pulando lá de cima (onde está Wally?)
Ou, vamos lá para cima?!
Cachoeira sem nome visitada, bora rodar para outra indicação, outro local.
No meio do caminho, um curral, uma sombra e um pouco de água quente para tomar.
Só o pó da estrada!
Antes de acharmos a próxima cachoeira a Agrale parou! Fuça daqui e dali, achamos o problema: o tubo que injeta óleo 2 tempos no motor quebrou, e por ali entrava ar. Era até fácil a teoria de resolver o problema, era só tampar a entrada de ar com alguma coisa, tirar o óleo 2T do reservatório e misturar direto na gasolina do tanque. Na prática era bem difícil, tinha que desmontar bateria e mais umas partes da motoca, mas uma hora e meia depois a gente já estava rodando novamente.
Serviço mecânico de primeira resolvido, bora rodar! A procura de uma cachoeira que nos indicaram.
Em algum lugar, naquelas montanhas, tem uma cachoeira escondida!
Passando por dentro das fazendas e perguntando, muitas porteiras no caminho! Alguns riachos no meio do caminho, foram atravessados sem maiores problemas.
Algumas pausas à sombra foram necessárias!
Agora tem que ser a pé? É logo ali?
Caminhando uma meia horinha a pé, chegamos na Cachoeira do.....? Essa eu não sei mesmo, pois ninguém soube nos falar o nome, só disseram que existia uma ali.
Andamos bastante pelas estradinhas, o que gastou bem nosso tempo. Calculamos voltar para a pousada antes do sol se por, afinal o pequeno passeio do feriado já estava acabando, amanhã era dia de acordar cedo e voltar para casa.
No caminho de volta, o Julian fico para trás e paramos para esperar, nesse momento passou um gordinho em uma CG (já tínhamos ultrapassado ele no caminho), esse rapaz olhava para trás e ria, e foi embora. Olhe para o Caio, olhei para a estrada e falei... "deu pau".
Voltamos rapidamente e encontramos o Julian sentado na beira da estrada, com a cabeça apoiada nos joelhos e a moto em pé na sua frente.
Quando chegamos perto já deu para ver uns pedaços de plástico e vidro espalhados pelo chão, indicando que a moto tinha levado um capote. Supreendentemente o Julian levantou a cabeça e deu um sorriso dizendo: "caí"!
Sem machucados, só na moto, fomos ver o que podia ser feito para rodar. Somente pequenos danos, moto guerreira essa... continuamos nosso caminho, agora mais devagar um pouco.
E, a última parada, já no fim da tarde, para observar a Canastra de longe.
As guerreiras:
7 de setembro de 2012
Canastra 2012 - 2º Dia - Passeios
Incorporamos o espírito mineiro, acordamos calmamente e fomos experimentar o café da manhã da pousada. Conhecemos outros hóspedes, cada grupo com um objetivo, uns de carro 4x4 e outros iriam passear com uma Toyota da pousada.
Ótimo café da manhã, afinal estamos na zona rural de Minas, não podia ser diferente.
Hoje o programa era rodar na parte de cima do parque, entrando pela portaria de São Roque.
Em 1996, com 3 motos (eu, meu irmão e o Julian - com essa mesma Agrale), tentamos dormir do lado de fora dessa portaria, tentamos porque não deu certo. No meio da noite fomos atingidos por uma tempestade com ventos muito fortes que derrubaram uma moto sobre nossa barraca e quase nos levou voando de cima da serra. Lembro-me que tivemos que sair um por vez da barraca e ir dobrando pelo lado de fora, conforme dava, para o vento não fazer dela um para-quedas e levá-la embora. Tentamos nos proteger na varanda da casa dos guardas na portaria, mas o vento era tão forte que arrancava as telhas de trás da casa e as jogava em cima do telhado da varanda, que ia desabando em cima da gente. No meio da bagunça, conseguimos prender a bagagem nas motos e descemos para São Roque, no meio da chuva e no escuro. A cidade estava totalmente no escuro, sem energia elétrica, encontramos uma pousada bem simples e antiga que nem me lembro o nome, onde conseguimos terminar a madrugada dormindo.
Essa história nós 3 conhecíamos mas, foi legal relembrar e tirar umas fotos.
Ótimo café da manhã, afinal estamos na zona rural de Minas, não podia ser diferente.
Em 1996, com 3 motos (eu, meu irmão e o Julian - com essa mesma Agrale), tentamos dormir do lado de fora dessa portaria, tentamos porque não deu certo. No meio da noite fomos atingidos por uma tempestade com ventos muito fortes que derrubaram uma moto sobre nossa barraca e quase nos levou voando de cima da serra. Lembro-me que tivemos que sair um por vez da barraca e ir dobrando pelo lado de fora, conforme dava, para o vento não fazer dela um para-quedas e levá-la embora. Tentamos nos proteger na varanda da casa dos guardas na portaria, mas o vento era tão forte que arrancava as telhas de trás da casa e as jogava em cima do telhado da varanda, que ia desabando em cima da gente. No meio da bagunça, conseguimos prender a bagagem nas motos e descemos para São Roque, no meio da chuva e no escuro. A cidade estava totalmente no escuro, sem energia elétrica, encontramos uma pousada bem simples e antiga que nem me lembro o nome, onde conseguimos terminar a madrugada dormindo.
Essa história nós 3 conhecíamos mas, foi legal relembrar e tirar umas fotos.
A idéia era rodar na parte de cima do parque, mas havia incêndios lá e o segurança da portaria informou a impossibilidade de visitas. Apesar da insistência, não teve maneira. Combinamos até de nos oferecermos para ajudar no controle do incêndio, só para entrar, se iriamos mesmo fazer isso, duvido. O segurança chegou até a acreditar na nossa boa vontade, por uns 3 segundos, mas foi firme na decisão da proibição. O jeito é ir para outros lugares.
Na hora de pegar as motos, uma surpresa, o Caio estava com uns biscoitos do Julian no bauleto traseiro (acho que eram rosquinhas de coco), era para um lanchinho. Mas viraram pó marrom, o saco estourou e a trepidação da moto na estrada moeu tudo, acabou o lanchinho. Mas foi engraçado.
Dali fomos para a Casca d`Anta, cachoeira onde acampamos no Carnaval de 1995. No caminho aproveitamos para observar as paisagens e tirar algumas fotos.
O sítio onde fica a Casca d`Anta já é bem diferente hoje em dia, antigamente era uma casa, onde morava o conhecido Filadélfia que liberava as pessoas para acampar, mas na época era pouca gente, ou quase ninguém. Descobrimos que o Filadélfia faleceu e agora um casal dirige um restaurante simples, mas farto e cobra pelas visitas na cachoeira.
Bom, viemos aqui para nadar? Não, água fria demais... eu e o Caio aproveitamos para relaxar o Julian foi nadar. Se comparar com o que vimos há 12 anos, é uma mudança radical, muita gente no lugar, muita mesmo.
Isso um dia vai se chamar "selfie"!..kkkk
Demos mais uns rolês de motoca na região e voltamos para a pousada.
A noite fomos a São Roque para rever a cidade direito, a primeira diferença foi o caminho todo asfaltado de Vargem Bonita, antigamente era terra, ou se andava no pó, ou não se andava de tanta lama.
Foto de 1996
São Roque está bem maior, mais organizada, muito movimento à noite. Somente comemos um lanche, tomamos uma cerveja e ficamos babando numa KTM cheia de barro estacionada na praça.
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