21 de abril de 2015

Go Pancas! - 7º dia... Em casa!

Hoje é dia de chegar em casa.
Viagem tranquila... se não fosse alguns "domingueiros" de carro que nos ultrapassavam tirando fininha ou colavam na traseira, todo motorista devia andar de moto nessas situações para entender o risco. Mas vombora!

O único estresse da viagem foi passar direto por Franca e eu não abastecer, a quilometragem a partir do último abastecimento já passou de 200, e foi um novo teste de autonomia da XT, o posto surgiu aos 276km, apertado para uma autonomia esperada de 285km.

Almoço de coxinha, espeto e Coca Cola e após Penápolis me despedi do amigo Cejota, que seguiu para Presidente Prudente. Enfim em casa!

Negona descansando, suja, e aguardando o evento beneficiente Agito do Bem, dia 09/05.

Valeu Pancas! Valeu xt660.net! Valeu amigos!
A Negona novamente, me levou onde eu queria, sem reclamar de nada!



20 de abril de 2015

Go Pancas! - 6º dia... Começa o retorno!

Dia da primeira pernada de volta.
Rotina, café da manhã e carregar as motos... Foi um grande contraste ver a galera se preparando para mais um passeio e a gente voltando para casa... ossos do ofício, fazer o quê?!
Foram 4 motos voltando para casa, até Manhaçú... dali o Caio e o China seguiram para o sul (São Paulo), o Cejota e eu seguimos para oeste, sentido Ouro Preto; a idéia era seguir por ali para cortar a grande Belo Horizonte, e evitar o congestionamento infernal já conhecido na vinda.

Sem novidades até a separação da turma, somente um trecho de 2-3 km de chuva, foi muito bom rodar novamente com o Caio, ver a moto dele à frente ou no meu retrovisor me fez lembrar do Atacama.

Segue agora com o amigo Cejota e a idéia de contornar Belo Horizonte, o trajeto foi tranquilo, cheio de curvas, subidas e descidas em estradas cercadas por mata atlântica. Eu ficava com um olho no odômetro e outro no relógio, para tentar calcular se conseguiríamos fazer a viagem render bem, mas olhar uma estrada no mapa e ir lá andar nela são coisas bem diferentes, mas vivendo e aprendendo: as estradas são cheias de curvas, a velocidade média fica baixa e a distância fica alta.

Passamos por Mariana e Ouro Preto, reconheci os trechos pois já havia rodado ali ano passado na Expedição do Caminho dos Diamantes, até um pouco antes de Congonhas eu lembrava da estrada. É um desperdício passar em frente a estas cidades sem poder parar e visitá-las.

Só para lembrar de Ouro Preto.

De Ouro Preto a idéia era seguir para Ouro Branco, Entre Rios de Minas e chegar em Divinópolis para finalizar o trecho do dia, porém passei a não reconhecer o trecho e a desconfiança de estar no caminho errado se confirmou com um frentista de um posto de combustível. Erramos e estávamos seguindo para Itabirito... ferrou! Pelas contas, não daria para chegar em Divinópolis dando a volta.

Em um posto da polícia rodoviária, com informações do guarda xtzeiro... resolvemos abortar a péssima idéia de contornar Belo Horizonte, e seguimos em direção ao caos. Chegamos no inferno já escurecendo e no meio da muvuca colocamos as capas de chuva para enfrentar a chuva que aparecia a frente. 

Para se ter uma idéia... ainda sem chuva!

Quando escureceu a chuva virou tempestade, tudo de ruim, escuro, trânsito infernal, viseira e óculos molhando e embaçando, malas laterais cruzamos Contagem e Betim no escuro. O ruim das pistas era que o acúmulo de água dava certo medo.

Trânsito, escuro, chuva e moto... não é boa combinação.

A chuva parou antes de Itaúna e resolvemos parar a viagem por ali, quando abastecemos um frentista indicou um hotel próximo, Hotel Teves, em um bairro de periferia com aparência de excesso de segurança. Ali ficamos, jantamos uma marmita encomendada e descansamos.

Amanhã... em casa!


19 de abril de 2015

Go Pancas! - 5º dia... Passeios!

Acordar!!!! Dia dos passeios pela região, tentei aproveitar o máximo, pois só rodarei com a galera até hoje, visto que amanhã devo partir para chegar terça-feira de feriado em casa e estar no trabalho na quarta cedinho, infelizmente... nessas distâncias é difícil conciliar passeio e época de trabalho. Faz parte!! Vombora!

Para variar, acordei antes das 06:00h, horário padrão, tomei um banho frio (lembram que o chuveiro não funciona?), na boa, deu para suportar.

O café da manhã no hotel é bem razoável, pão, vários tipos de bolo, frutas. O mais legal foi papear com a galera que ia saindo e chegando da grande mesa única onde se sentava todo mundo. A Rosa, trabalhando no notebook, o Kxuera falando de Jalapão e areião (já ajudou eu ficar mais instigado para ir lá esse ano ainda), depois Fabrício e Viviane, João Marcelo...e o papo foi longe.

Passeio Marcado, galera reunida em frente ao hotel para a saída....



Nenhum sinal do Caio e do China, devem estar pilotando, vindo de Colatina, peguei os nomes dos pontos de visitação com o Belo e passeio por Whatsapp para o Caio, chegando aqui eles correm atrás.

O primeiro ponto a visitar é a Pedra da Lajinha, lugar mais alto com vista para a cidade. E saiu aquele monte de moto pela rua principal de Pancas, tinha muita gente curiosa da cidade aguardando nossa saída perto do hotel. O grupo é grande, então a fila ficou bem grande.

Eis que, logo após sair da cidade, quem vem na pista contrária? Caio e China... puts... os caras chegaram na hora da saída. Dei sinal para os dois, paramos e depois de cumprimentos e abraços, resolvemos correr rápido para o hotel, deixar as coisas no meu apartamento e voltarmos para encontrar com a galera. O Pirajú, sempre cuidando da moçada, já parou ao lado e avisei para irem tocando que depois a gente achava o grupo. Plano armado, plano feito... voltamos para encontrar o grupo.

O Pirajú ficou esperando a gente voltar! Na entrada para a estrada de terra que leva ao distrito de Lajinha, grande Pirajú, como eu disse, sempre cuidando da turma. Encontramos rapidamente a fila na estrada.

Rampa de voo livre da Lajinha


Mas o que a galera tava curtindo mesmo era o passeio off road, aliás uma poeira do cão para quem vai atrás... e quem dá bola para isso? Estava é muito bom.

Segue para a pedra da Luterana... a paisagem rural de Pancas é magnifica, olhado as pedras não se percebe muito que é possível subir até lá, mas seguindo pelas estradas de terra de repente começa-se a subir, e chega-se em belos mirantes.


Rodando, parando, tirando fotos da galera... seguimos para o Restaurante Kubit, parar um pouco e filar uma bóia. Restaurante legal, grande, com self-service farto, e até piscina tinha à disposição, alguns preparados com roupa de banho, e outros nem tanto, aproveitaram a água.

(Foto do amigo BQN)

(Foto do amigo BQN)

Kxuera, Bega, JJorge, Serjão

China, Caio, Ruy

Take the Flag!


Segue através do distrito de Vila Verde, mais terra, mais paisagens mais subidas e descidas e chega-se à  rampa de voo livre, lá a turma se juntou para apreciar a visão espetacular da cidade, tirar as fotos oficiais e claro, confraternizar. Seguem as fotos, show de lugar!

Visão geral

Caio

Serjão

JJorge

Tadeu

Karla

Caio e China

Tedd, Zenden, Wesley, Parra e BQN

Outra geral

Anfitrião: Belo

Família Dimitry

Galera do bem

Projeto Take the Flag

Projeto Take the Flag

Amigos xt660.net

e... as flags!

Estou portando a Red, mas não sou o guardião... o guardião teve problemas com a motoca e não subiu para a rampa... mas a bandeira seguiu!

Na hora de ir embora a turma se separou, um tanto foi embora, outro foi para outro ponto esperar o por do sol, eu fui dar uma olhada na outra rampa.





Visões muito bonitas de uma região bem impressionante. Passeio no fim, segue para a cidade, onde a turma parou em frente a um boteco onde rolava Cruzeiro x Atlético, pela semifinal do Campeonato Mineiro. No posto ao lado preparei a moto para a volta da manhã seguinte: gasolina, pneus, etc.


Os ânimos dentro do boteco estavam exaltados, um maluco e uma mulher berravam para a televisão, para não dizer que discutiam com ela a cada jogada.


A turma tava na boa, tomando água e refrigerante, o papo tava bom, até o cara que berrava com a televisão levantar e encarar um outro discutindo... daí para frente foi empurrão, tumulto e resolvemos ir embora antes de sobrar para a gente.

Melhor se reunir em frente ao hotel, achar uma latinha de cerveja no bar da outra esquina e se preparar para a confraternização mais à noite.





Amigos... agradeço pelas fotos roubartilhadas.

À noite, confraternização há uma quadra do hotel, em uma lanchonete que não tinha nome. A galera encheu o lugar, as garçonetes ficaram desesperadas para atender todo mundo, veio lanche trocado e cerveja no lugar de refrigerante, mas deu tudo certo.

Acão social.

A ação social, representando o fórum através da bandeira Special Operations, para colaboração com uma instituição da cidade que cuida de crianças, arrecadou na hora e via fórum mais de R$ 1.000,00, parabéns à galera!

Segue a Red trocando de guardião: Nirlei para Zenden.

Green, resgatada no Amazonas pelo Dr. Élson.

Yellow que ficou com o anfitrião.

Homenagem especial do Pirajú e Piu ao Mestre Atobá

Só tenho a dizer que foi muito bom rever os amigos, conhecer os novos, lembrar dos ausentes; estes encontros, independente de onde e como ocorrem são lembrados pela convivência!

Agora... bora dormir... amanhã cedo, tem a volta.. dois dias na estrada.
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Dica - segue um mapa das atrações de Pancas:


18 de abril de 2015

Go Pancas! - 4º dia... em Pancas!

Bom dia!!
Baita café da manhã! Bora abastecer e fazer a tocada final de mais 500 km.
Às 08:00h já estávamos saindo da cidade, a rota seria por pequenas cidades para não passar por Governador Valadares, o caminho mais direto, mas não indicado pelos amigos de Pancas devido a estrada ser muito movimentada e mais perigosa para motos.

Uma das primeiras cidades a passarmos foi São Domingos do Prata, mas estava difícil do GPS do Piu achar as cidades, pois as estradas em que estávamos rodando não existiam e a todo momento a rota mandava ir para Governador Valadares, acabamos pegando uma direita ao invés de esquerda e saímos na BR 262. Então planto B: esquece GPS e consulta o bom e velho Guia 4 Rodas de papel; nos achamos, seguimos pela BR 262 até Rio Casca, onde viramos à esquerda sentido Caratinga.

Paramos para abastecer em Bom Jesus do Galho, tudo OK, moçada já cansada tocando de vagar. Como as motos se distanciavam, sempre dava para parar numa sombrinha nas praças para descansar por 2-3 minutos.

Abastecimento das motos e dos pilotos.

E estando em minas, não se pode esquecer da diversão nas estradas, muitas curvas em descidas e subidas, sinceramente, mais legal do que Rastro da Serpente. Não fotografei, só filmei.

É claro que passando por várias cidades pequenas e por estradas que não existem no GPS a gente ia encarar uns offzinhos vez ou outra.

Já entrando no off.

Motos ainda limpinhas.

Bora rodar!

O brother Nirlei já mostrava sinais de cansaço, justificável pelo calor, estradas de curvas, depois terra, com alforges e garupa, veio mais devagar e a galera acompanhou na boa.

Paramos para abastecer em Aimorés, e dali... só em Pancas... toca o bonde, quer dizer, as motos! E eis que ainda estávamos nos preparando para sair e quem chega lá do sul? O amigo Saulo com a patroa Aline em sua Té250!
O Pirajú já tava no Wathsapp dizendo que a galera estava logo à frente, em Baixo Guandú, cerca de 6,0 km somente; tocamos e encontramos a galera estacionada no Restaurante do Trevo, à beira da estrada.

Ali já reconheci de cara: João Marcelo, Belo, Karla, Rosa, os irmãos Grippa, Pirajú, Dimitry e família e mais um bando de gente..kkk. Muitas caras novas também.

João Marcelo

Rosa

Piu e Léia

Hora da bóia

Motoca do Nirlei

Negona, ainda meio limpa!


Já era tarde mas a galera informou que ainda tinha comida, então aproveitei e pedi o PF, prato da casa. Prato do dia: arroz, com uma salada, frango e miúdos, bom demais!

Haviam dois caminhos para Pancas, por Colatina, tudo asfalto; ou por terra... a maioria quis ir por terra, já que estavam fazendo off o dia todo, eu embarquei atrás, antes, uma parada na ponta do Rio Doce para umas fotos.

Omar

Dimitry

Negona, andando onde gosta!

Depois do off, finalmente a tal de Pancas.. cidade pequena, chegamos ao Hotel Acácia, com somente 4 lances de escada para chegar no quarto, o primeiro lance de escada já faz a gente subir uns 8 metros de altura, tive que fazer 3 viagens para levar tudo para cima. Apartamentos simples, com ventilador, sem tampa no vaso, chuveiro que não liga, TV com antena interna que só pega a Globo; nem liguei... desci para conversar com os amigos e conhecer os novos.





O povo já estava falando em jantar, já tinham definido uma lanchonete, para não ficar para trás, fui tomar meu banho gelado no chuveiro que não ligava, nem dei bola, tava calor e foi relaxante... além do mais, já conheço esse naipe de hotel: sabadão à tarde, duvido muito que alguém iria arrumar.

Banho tomado, desce para a área de lazer da galera... a calçada lá embaixo. Finalmente consegui achar um barzinho que vendia cerveja, há uma quadra do hotel, fui buscar... tava com tanta vontade e sede que quando cheguei de volta na frente do hotel a latinha já tinha acabado!

De repente o povo animou e começou a subir nas motos e ir para o local do jantar, fui seguindo... a lanchonete era há 3 quadras do hotel, nem precisava ir de moto.




Conhecendo novos amigos, Zenden, Fabrício, J Jorge e Dr. Elson, e comendo macarrão de forno com calabreza.

Em certo momento chega o comboio da bandeira azul, Serjão, Bega, Tadeu, Kxuera e Cia. Os caras se perderam em uns cafezais por causa dos GPS e atrasaram a viagem, seria o mesmo problema das estradas não existirem nos aparelhos?

O João Hilário ainda na estrada, vindo lá do Rio Grande do Sul, está há não sei quantos dias na estrada, e se perdeu lá por Colatina e ia passando mensagem por Whatsapp, não sei como pilota e manda tanta mensagem...kkk. Então o povo resolver andar mais de moto,  e fazer o resgate do Hilário... cataram umas motos e foram até Colatina buscar o gaúcho... eu já tinha tomado um pouco de cerveja, não dava para acompanhar... e já era umas 23:00h.

Eis que sei lá quanto tempo depois chega o tal João Hilário, que eu não via desde 2013, quando fui para os rastros do sul.

As motos foram guardadas em um corredor, ao lado do hotel, onde se chegava a um pequeno terreno quadrado, parecia um depósito de moto trail.

Bom, foi assim que terminamos a noite. Bora dormir porque amanhã tem passeio!

Há... descobri agora, o vaso sanitário não tem tampa, eles tiraram as dos quartos dos homens para colocar nos quartos das mulheres, o Zenden já tinha me contado essa história lá na lanchonete... inclusive, ele foi em uma loja de material de construção e comprou uma tampa... hotel nota déiz! Mas é o melhor da cidade (entre dois e uma pousada). Bom, por R$ 60,00 a diária, tá bom demais.

O Caio e o China também estão na estrada, vindo de São Paulo, dormindo em Colatina, amanhã cedo estão por Pancas!

Distância: 470 km.

Hotel Acácia: Endereço: Av. Treze de Maio, 298, Pancas/ES - Telefone:(27) 3726-1209



O Google Maps não consegue publicar o caminho, então vai por Yahoo Maps... concorrência!