23º dia - km 0 da Ruta 40
20/11/2016
260 km (10.026 km)
Domingão, dia de chegar no km 0 da Ruta 40, ponto obrigatório da viagem.
Sabíamos que caminho seguir e a distância, mas não dava para saber o estado do rípio, pois cada um que vai lá conta uma história diferente. Fomos conferir.
A entrada na Ruta 1 (que também é a 40) tem apenas alguns metros de asfalto e depois já é tudo rípio. O piso é bem compacto, permitindo muitos trechos bons, onde pudemos andar até a 90 km/h, mas a maioria do tempo a velocidade foi de 50-60 km/h. No geral qualquer moto e qualquer carro vai com muita tranquilidade.
A região é de fazendas de criação de cordeiros, totalmente plana.
A corrente da XT continuava "oval" e paramos para dar uma breve regulada, sem maiores problemas.
A velocidade sugerida. |
Pouco antes do km 0 passamos por uma grande turma de ciclistas, homens, mulheres, jovens e idosos, com carros de apoio, prova de que o caminho é tranquilo.
Não fizemos toda a Ruta 40 ao sul de Mendoza, mas os trechos percorridos foram fantásticos, e chegamos no km 0. Um dia, faremos um projeto exclusivo para rodar todos os 5080 km.
Não fizemos toda a Ruta 40 ao sul de Mendoza, mas os trechos percorridos foram fantásticos, e chegamos no km 0. Um dia, faremos um projeto exclusivo para rodar todos os 5080 km.
Conversamos bastante com os ciclistas, eles iam fazer um churrasco de cordeiro nas instalações do exército. Quando eles falaram que iam fazer o tal churrasco, pensamos que iriam nos convidar, mas não convidaram (porque falaram? Só para atiçar as lombrigas!).
Dali fomos mais ao sul, conhecer a pinguineira, que é uma atração interessante para passar uma hora, ou mais.
Visão geral da pinguineira: solo de cascalho em uma grande área até o mar |
Calafate, espinhos e frutas se formando. |
Chegar no km 0 é um marco para a viagem, tirar fotos e se satisfazer de chegar a um extremo. Mas, a pinguineira é a atração maior, não se pode ir embora sem conhecer.
O tráfego de vai e vem é constante. |
E o objetivo é o mar, encontrar comida. |
A volta foi tranquila.
Aproveitei para trocar o óleo da moto novamente, para encarar os 5.000 km para casa. A corrente continua "oval", esticando e afrouxando conforme a roda gira, revisei toda a relação e não encontrei o defeito, fiz uma regulagem deixando um pouco frouxa na posição em que a corrente ficava mais tensionada e lubrifiquei mais que o normal, vai funcionar. Mas descobri que o rolete superior de limite da corrente estava totalmente gasto, devido ao problema do amortecedor fraco, não dava mais tempo para a troca e resolvemos tentar procurar um em alguma oficina mecânica da cidade amanhã cedo, antes da partida.
Amanhã a trip entra na fase "voltar sem olhar para os lados".
O jantar foi no hotel mesmo, com um lanche delivery, sem detalhes.
Dicas:
- Gasolina: 13,75 AR (2,75 BRL)
- Cabo Virgenes (km 0 da Ruta 40) - o caminho foi tranquilo, qualquer moto, carro, bicicleta, vai. Não passa de uma estrada rural, larga, plana e bem cuidada (na época estava); como todo piso de rípio, em alguns pontos deve-se tomar cuidado. De moto, leva-se quase duas horas para percorrer o trecho. Há uma pinguineira para visitar. É importante levar água e algo para comer.
Aproveitei para trocar o óleo da moto novamente, para encarar os 5.000 km para casa. A corrente continua "oval", esticando e afrouxando conforme a roda gira, revisei toda a relação e não encontrei o defeito, fiz uma regulagem deixando um pouco frouxa na posição em que a corrente ficava mais tensionada e lubrifiquei mais que o normal, vai funcionar. Mas descobri que o rolete superior de limite da corrente estava totalmente gasto, devido ao problema do amortecedor fraco, não dava mais tempo para a troca e resolvemos tentar procurar um em alguma oficina mecânica da cidade amanhã cedo, antes da partida.
Amanhã a trip entra na fase "voltar sem olhar para os lados".
Um pequeno acidente: derrubei o recipiente para coletar o óleo velho. |
Dicas:
- Gasolina: 13,75 AR (2,75 BRL)
- Cabo Virgenes (km 0 da Ruta 40) - o caminho foi tranquilo, qualquer moto, carro, bicicleta, vai. Não passa de uma estrada rural, larga, plana e bem cuidada (na época estava); como todo piso de rípio, em alguns pontos deve-se tomar cuidado. De moto, leva-se quase duas horas para percorrer o trecho. Há uma pinguineira para visitar. É importante levar água e algo para comer.
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